segunda-feira, 29 de junho de 2009

NOTÍCIAS ESPORTIVAS

Do site Amazônia

Bicolores lamentam as falhas, mas prometem melhorar
Depois de uma derrota como a de ontem deve ter sido grande a tentação de se encontrar uma desculpa qualquer, mas os bicolores tiveram postura diferente e assumiram os próprios erros. Para os jogadores, foram eles os culpados por não terem segurando o placar e vencido fora de casa. Nem as mais de doze horas de viagem até o interior de Mato Grosso foram usadas como justificativa. 'A viagem foi cansativa, mas não podemos dar isso como desculpa', disse o zagueiro Luciano.
Para o jogador, o Papão foi o principal responsável pela perda dos três pontos. 'Perdemos para nós mesmos. Estávamos mandando no jogo e deixamos eles virarem. Perder uma partida em que se tem 2 a 0 é difícil de digerir, mas temos que ter serenidade e manter a confiança no elenco', afirmou. 'Tivemos oportunidades claras e perdemos, assim como vacilamos atrás. Eles só tinham a bola cruzada e nós falhamos nisso. Temos que ter consciência que erramos', completou o zagueiro.
O atacante Torrô admitiu o desgaste, mas fez questão de afastar essa hipótese como desculpa. 'O Luverdense melhorou a marcação e nós estávamos desgastados pela viagem, mas não podemos buscar desculpas para um resultado ruim. Temos que ter a cabeça no lugar e ouvir bem o que o professor vai falar conosco. Começamos bem, fizemos 2 a 0 e estávamos bem posicionados. Essa derrota nos servirá de lição. Não podemos abrir mão de uma vantagem como aquela. Mas temos que continuar fortes e buscar nossa classificação.'
Mesmo com o insucesso o autor de um dos gols de ontem afirmou acreditar piamente numa classificação bicolor para a próxima fase. 'Nós temos time para subir e vencer o Águia em Belém. A gente tem que tirar as lições desse jogo para errarmos menos', disse. 'Ninguém está aceitando muito bem essa derrota. Viemos para vencer e estávamos no caminho certo. Tenho certeza que vamos consertar tudo o que erramos hoje (ontem)', completou.
Já o goleiro Rafael Córdova foi um pouco mais duro com a equipe. 'Acho que faltou um pouco de personalidade. Não estamos mais no Campeonato Paraense para acharmos que vamos vencer a qualquer momento. Temos que ter um pouco mais de brio.'
Diretoria diz que não haverá mudanças
Logo depois do apito inicial, enquanto saíam do gramado, os jogadores observavam com certa preocupação os dois membros da diretoria do Paysandu aos telefones celulares em conversas agitadas. Perguntado se a derrota de ontem poderia trazer algum tipo de mudança no planejamento para a Série C, o diretor de futebol Clodomir Araújo tratou de serenar os ânimos. Afirmou que a comissão técnica está prestigiada e que nada será feito para mudar esse cenário.
'O Paysandu não é imbatível. Logicamente queríamos a vitória, mas não é porque perdemos que a diretoria não confia mais no treinador. Não é um resultado negativo que vai atrapalhar todo um planejamento feito. Essa é a minha opinião e de toda a diretoria. Vamos conversar com a comissão técnica e os jogadores para passar tranquilidade a eles. Não é só nos momentos bons que a diretoria tem que dar as caras', explicou Clodomir.
A delegação bicolor deixou Lucas do Rio Verde ainda ontem após a partida, jantou em um município vizinho e dormiu em Cuiabá (MT). A chegada na capital paraense está prevista para hoje à tarde. O elenco deve ser reapresentar na segunda-feira à tarde. O técnico Édson Gaúcho terá um desfalque para o jogo contra o Águia. O meia Zeziel recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão automática. Com isso volta a preocupação da cabeça-de-área, já que Zeziel ontem jogou mais recuado, na posição do lesionado Mael, que continuará afastado da equipe por pelo menos mais 15 dias.
Rio Branco se mantém vivo
Em uma noite inspirada do meia Testinha, autor de dois gols, o Rio Branco-AC voltou a vencer e continua na briga por uma vaga à segunda fase da Série C. O time acreano venceu o Sampaio Corrêa-MA por 3 a 1 ontem à noite na Arena da Floresta, na capital do Acre. Com o resultado o Estrelão se isolou na terceira colocação do Grupo A, com seis pontos, um a menos que o Paysandu e quatro a menos que o líder Águia. Por outro lado, os maranhenses ficaram em situação bastante complicada. A Bolívia perdeu a terceira em quatro jogos e ocupa a penúltima posição com três pontos. O Rio Branco folgará na próxima rodada e volta a campo apenas no dia 12 de julho para enfrentar justamente o Papão na Arena.
Trauma fora de casa continua assombrando os paraenses
A torcida que acompanhava o jogo do Paysandu ontem à noite com o Luverdense-MT via na TV ou ouvia pelo rádio a possibilidade do Papão finalmente voltar a vencer fora de casa depois de quase três anos. Mas foi apenas uma ilusão que durou oito minutos, tempo que o time paraense levou para fazer dois gols por meio de Zé Carlos e Torrô. Mas aos poucos o time matogrossense foi melhorando e dominando o jogo, o suficiente para fazer três gols e virar o placar. Com o 3 a 2 de ontem no estádio Passo das Emas o time paraense manteve-se na segunda colocação do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. No próximo domingo o jogo será em Belém e o adversário o Águia, provavelmente na Curuzu.
O time marabaense continua líder, mesmo tendo folgado na rodada de ontem. O Azulão soma os mesmos dez pontos que tinha, três a mais que o Paysandu. Em terceiro vem o Rio Branco-AC com seis e, depois, Luverdense e Sampaio Corrêa-MA empatados com três. Faltando quatro rodadas para o fim da primeira fase, todos os times têm chances de passar para a fase seguinte.
O Paysandu parece padecer nesses últimos anos de algum trauma quando joga longe de sua torcida. Desde que venceu o América-RN por 1 a 0 em Natal no longínquo 5 de setembro de 2006 o Papão não consegue manter uma regularidade durante as partidas, foram 21 oportunidades e sete empates, com impressionantes 14 derrotas. Ontem, mais uma vez, o Papão começou muito bem, abriu uma vantagem teoricamente confortável, mas aos poucos foi cedendo espaço para o adversário, especialmente no segundo tempo. Nos últimos 45 minutos o Paysandu só abriu os olhos quando já estava em desvantagem e não tinha mais forças para empatar.
Se por um lado Papão não conseguiu quebrar esse tabu, o Luverdense conseguiu dois. O time de Lucas do Rio Verde nunca havia vencido um time paraense em competições oficiais. Mais do que isso, não havia pontuado ainda nessa terceira divisão e sequer marcado um ponto. Precisou ter pela frente um time que não consegue render o suficiente fora de casa para tirar esse gosto amargo da boca.
Curioso que o começo da partida dava sinais que esse suplício bicolor fosse finalmente ter fim. Aos 4 minutos o Papão abriu o placar através do centroavante Zé Carlos. Ele estava desmarcado no segundo pau para cabecear o cruzamento vindo da direita do atacante Torrô. Quatro minutos depois foi a vez de Torrô ampliar. Ele aproveitou o rebote do goleiro Ronaldo e teve apenas o trabalho de completar de dentro da pequena área. Aos 11 minutos bem que o time da casa alertou que ia para cima e diminuiu. O centroavante Edmilson recebeu desmarcado dentro da área e tocou por baixo das pernas do goleiro Rafael Córdova.
No segundo tempo só deu Luverdense. O Paysandu chegou a tentar o empate no final, mas não tinha mais forças. O time da casa empatou aos 12 minutos naquela que viria a ser sua principal arma, os cruzamentos na área. Depois de uma cobrança de falta da direita o atacante Paulinho Marília subiu sem ser incomodado pela zaga para empatar. O time da casa continuou em cima, pressionando, e colheu os frutos dessa postura aos 30 minutos, em mais uma bola alçada na área. O lateral-direito Éder foi ao fundo e cruzou para Edmilson, dessa vez de cabeça, fazer seu segundo gol na partida e fechar o placar.
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NOTÍCIAS POLICIAIS

Do site Amazônia

Duas entidades se uniram para protestar contra a insegurança e exigir providências das autoridades
Cerca de 50 carros saíram pelas ruas de Belém, ontem, para chamar atenção da população e do poder público para a necessidade de se lutar por segurança pública. O evento é uma parceria do grupo Aficcionados por Carros Antigos com o Movimento pela Vida (Movida), entidade criada por familiares de vítimas da violência. As informações são do Portal ORM.
De acordo com Iranilde Russo, mãe do jovem Gustavo Russo, assassinado após ser mantido refém por assaltantes, o objetivo da 'Carreata pela Paz' é sempre mostrar a importância de lutar por justiça e pela paz. 'Outros movimentos estão surgindo, inclusive de pessoas que ainda não foram vítimas e não têm parentes que sofreram alguma violência. Mas a sociedade está percebendo que não é preciso esperar que alguma coisa aconteça com alguém próximo para começar a agir e lutar contra a impunidade e violência que atinge nossa capital', explicou a representante do Movida.
A carreata partiu da rua Domingos Marreiros, esquina com a travessa 9 de Janeiro. O percurso incluiu a avenida Duque de Caxias, a rua Antônio Barreto e as avenidas Generalíssimo Deodoro e Conselheiro Furtado, terminando na praça Batista Campos.
Para o coordenador do evento, Samuel Alves, o aumento da violência agride as famílias, já que as pessoas saem de casa e não sabem se retornam, dada a criminalidade crescente. Ele lembra que, além de assaltos com armas de fogo, os bandidos agora acostumaram a fazer pessoas reféns, entram nas residências ameaçam crianças, adultos, idosos, matam sem piedade, por isso é preciso reagir pacificamente, exigindo das autoridades providências.
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